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<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal'></p><p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;background:white;nmso-fareast-language:PT'>Os trabalhos de recolha de dados para o projeto Atlas
decorreram durante os anos de 2011 e 2012 e incidiram exclusivamente sobre as
espécies de morcegos que ocorrem em território de Portugal continental. Dados
recolhidos durante 2010 foram também considerados, quando disponíveis. A
metodologia desenvolvida baseou-se na metodologia do trabalho de Rainho et al.,
ajustada a uma amostragem baseada numa grelha de quadrículas de 10 km por 10
km. Foram também integradas algumas das adaptações implementadas nas recomendações
do ICNF para programas de monitorização, que facilitaram a inclusão de dados
recolhidos pelas equipas de Avaliação e Monitorização de Impacto Ambiental e
desta forma permitiram alargar a cobertura da amostragem nacional. </span><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:n"Times New Roman";mso-fareast-language:PT'></span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'> </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'>A localização de potenciais abrigos resultou frequentemente da
informação obtida junto de habitantes da região. Não foi definido na
metodologia do Atlas um número mínimo de abrigos a visitar por quadrícula. Cada
local identificado como potencial abrigo foi visitado para verificar se ocorria
a presença de morcegos ou de vestígios (p.ex. acumulação de excrementos).
Quando detetados vestígios, sempre que possível, o abrigo foi visitado
novamente noutras épocas do ano. </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'> </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'>Os dados foram recolhidos tendo em conta 3 vertentes:</span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'> </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'>A recolha de dados acústicos durante o Atlas foi feita em cinco
ou mais pontos de amostragem. Cada ponto teve duração de 10 minutos e os cinco
pontos foram distribuídos em cada quadrícula 10x10 km de forma a cobrir os
principais usos do solo da região, mas incidindo também em habitats com
reconhecido valor para os morcegos, como é o caso das zonas ribeirinhas. Esta
amostragem foi realizada durante as primeiras três horas da noite, entre abril
e setembro, em condições meteorológicas favoráveis à atividade dos morcegos
(p.ex. sem chuva, vento forte ou nevoeiro).</span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'> </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'>Para além das duas vertentes referidas foram ainda considerados dados
resultantes de identificação morfológica, isto é, amostragens
pontuais com redes, dados de mortalidade e outras observações ocasionais.
Apesar de não serem sistematizados, estes dados foram de grande importância
para espécies por vezes difíceis de localizar através dos seus abrigos ou de
identificar a partir das suas vocalizações. </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'> </span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:maroon;mso-fareast-language:nPT'>Abrigos </span><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'>– indica a presença de abrigos na respetiva quadrícula, detetados ou
confirmados durante o projeto Atlas.</span></p><p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language:nPT'><br /></span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:maroon;mso-fareast-language:nPT'>Identificação morfológica</span><span style='font-size:13.5pt;font-family:n"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;nmso-fareast-language:PT'> – indica que a presença da espécie na quadrícula
foi confirmada através de métodos que permitiram a identificação morfológica
dos indivíduos. Os métodos poderão referir-se a observação em abrigos, captura
em redes ou mortalidade.</span></p><p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:n"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;nmso-fareast-language:PT'><br /></span></p>
<p style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:nnormal;background:white'><span style='font-size:13.5pt;font-family:"Arial",sans-serif;nmso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:maroon;mso-fareast-language:nPT'>Identificação acústica</span><span style='font-size:13.5pt;font-family:n"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;nmso-fareast-language:PT'> – indica a presença de espécies identificadas
através de métodos acústicos. Dado que, em regra, a identificação morfológica é
mais fiável que a acústica, a primeira prevalece na informação mapeada sempre
que numa mesma quadrícula a espécie é identificada com recurso a ambos os
métodos.</span></p> |